“Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro;e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca (Is. 53:7).
Levantando-se o sumo sacerdote, perguntou a Jesus: Nada respondes ao que estes depõem contra ti? Jesus, porém, guardou silêncio (Mt.26:62-63). E, sendo acusado pelos principais sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu. Então, lhe perguntou Pilatos: Não ouves quantas acusações te fazem? Jesus não respondeu nem uma palavra, vindo com isto a admirar-se grandemente o governador (Mt. 27: 12-14).”
Quando Jesus veio ao mundo, veio para falar. Durante seus três anos de ministério pregava, contava parábolas, repreendia falsos líderes, exortava, perdoava, expulsava demônios, conversava com crianças e com seus discípulos. Quando lhe faziam perguntas, com a intenção de encontrar alguma contradição ou algum motivo para condená-lo, suas respostas sempre deixavam seus interlocutores sem ação.
Retiravam-se sem nada poder fazer. Lembremo-nos da acusação à mulher adúltera, quando todos os seus acusadores se retiraram sem dizer nada (Jo. 8:9).
Quando o indagaram referente ao imposto, se era lícito pagá-lo a César, eles foram-se sem saber como
argumentar contra a resposta de Jesus (Mt.22:22). Quando em outra ocasião mandaram guardas para
prendê-lo, os mesmos voltaram sem ele e justificando-se disseram: Jamais alguém falou como este
homem (Jo.7:46).
Chegou entretanto o momento em que Jesus ficou calado. Não respondeu às perguntas que lhe fizeram. Por quê?
Porque se tivesse respondido, ele não seria crucificado e todos nós estaríamos perdidos. Ele precisava e queria ser crucificado.
Por isso, não respondeu. Com uma resposta de Jesus, Pilatos, os sacerdotes e anciãos, se teriam retirado um a um, como acontecera nas demais ocasiões e ficaria só Jesus. Jesus terminou seu sacerdócio na terra com um gemido, no Getsemani e com um grito, na cruz.
Por causa disso todos os crentes são salvos e viverão para sempre.
Aleluia!
Wilfried
Körber
FIQUEM NA DOCE PRESENÇA