Nesse final de semana, tive a honra de acompanhar um
grupo de adolescentes para um aniversário de um ministério de dança que tinha
por tema: “Não adoro dançar, danço para adorar!” E nesse momento Deus me
proporcionou uma reflexão que eu quero compartilhar:
Observando os grupos de dança atentamente, pois gosto
muito de danças e ver danças (de ministérios principalmente – em adoração é
mais bonito), vi uma ministração de dança profetica de duas moças! Uma apresentação
bonita!! Obervando as duas... uma em comparação da outra julguei: Aquela ali
deve ser nova! Por fatores “n” que alguém que dança porderia juntar para fazer
esse julgamento e me perdoem, mas duvido que estivesse errada! Sim, ela era o
que poderíamos chamar de iniciante!
A outra, com certeza dançava a mais tempo! Assim julguei e acreditei enquanto atentamente assistia a apresentação!
A outra, com certeza dançava a mais tempo! Assim julguei e acreditei enquanto atentamente assistia a apresentação!
A ministração não era curtinha! E no solo da guitarra, a
moça que dançava a mais tempo, parou para enxugar o suor! Seria um momento para
dança livre, ela que dançava a mais tempo, devia saber, poderia adorar a Deus
fora dos moldes de um ensaio e eu me perguntei: ué! Por que ela parou?
Curiosa, olhei para o lado, para a novata, para a
iniciante, para aquela que demonstrava uma certa falta de prática e o que ela
estava fazendo? Dançando livre! Sim, ela
também tinha suor no rosto! Ela tinha ainda a insegurança e alguns entraves de “novata”
como ela era mesmo! MAS ELA ESTAVA NO PRIMEIRO AMOR!
Quando estamos no primeiro amor, somos como a musica da
Aline Barros:
“Subirei o monte
Descerei ao vale
E o meu Deus me guiará
Vou saltar muralhas e vencer gigantes
Eu não quero mais parar
Mesmo no deserto eu não tenho medo
Pois eu sei a quem clamar
Eu não vou parar meus pés
Eu não vou calar minha voz”
Descerei ao vale
E o meu Deus me guiará
Vou saltar muralhas e vencer gigantes
Eu não quero mais parar
Mesmo no deserto eu não tenho medo
Pois eu sei a quem clamar
Eu não vou parar meus pés
Eu não vou calar minha voz”
Subimos montes, escalamos muralhas, dançamos livremente
ainda que tenhamos medo, por que cremos: “E o meu Deus me guiará”. No primeiro
amor temos fôlego, temos força de vontade e determinação!
O tempo passa e as muralhas ficam altas de mais para se
escalada! Descer vales cansa muito! Vencer gigantes exige preparo e na
ministração, podemos descansar e enxugar nosso suor!
Alegamos que ainda temos fé! “Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só é morta” Tg 2:17
Amados, creio no poder de Deus que me proporcionou todo
esse aprendizado. Nesse meu “julgamento”, não houve um desprezo pela novata ou
qualquer outro sentimento ruim, eu estava atenta para aprender mais sobre
dança! E Deus me levou além!
O que eu aprendo? Que preciso voltar a essência do
primeiro amor! Preciso voltar a escalar montanhas, descer a vales, crendo que
Deus me guiará e parar de planejar uma “pausa” para enxugar o meu suor. O meu
suor, as minhas lágrimas... serão enxugadas no Senhor se eu crer que ele me
guiará!
E se eu puder adora-lo não perderei meu tempo enxugando o
suor. Não importa o tempo e a atividade, adorarei!!!!
“Porque dEle, e por meio dEle, e para Ele são todas as
coisas. A Ele pois a glória eternamente. Amém” Romanos 11:36