E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede. Lucas 5:5
FIQUE NA DOCE PRESENÇA
Simão havia lançado sua rede ao mar e
com certeza, ele esperava recolher bom rendimento do seu esforço! Mas não foi
isso que Simão pode recolher... ao puxar de volta a rede, tudo o que Simão
trouxe foi a sujeira do mar e o cansaço que se acumulava. Não uma, não duas,
mas Simão trabalhou por aquela pesca, ele vivia dela, mas aquele dia “o mar não
estava para peixe”. Agora, na recolhida da rede, além de sujeira e cansaço
acumulado, Simão colecionava também desanimo! As escrituras nos afirmam que
eles pescaram toda a noite sem NADA recolher (Mestre, havendo trabalhado toda a
noite, nada apanhamos) Lucas 5:5a. Mas o Cristo ressurreto não conhece o
desanimo. Ao terminar o sermão, eis que o melhor ainda estava por vir na vida do dono do barco, Simão! E, quando acabou
de falar, disse a Simão:” Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para
pescar” Lc 5:4 Jesus da uma ordem aquele homem cansado e desanimado... “lance
novamente as redes” é o pedido do Messias após ter alimentado espiritualmente
toda uma multidão. Agora era o momento de mostrar sua Paternidade Celestial,
depois da teoria, era hora de mostrar na prática quem era o seu Pai. Ao alto
mar, eles deveriam lançar a rede!. Simão estava cansado e não acreditava muito
que alguma coisa pudesse acontecer.. mas diante a ordem do Cristo ele se
permite tentar mais uma vez. Não por ele, não por vontade, não por força, não
por qualquer outro motivo, mas por que ele cria em quem lhe ordenara. Talvez o
corpo de Simão pedisse descanso, ele já havia trabalhado muito, mas ele deixa
claro: “mas, sobre a Tua palavra, lançarei a rede” Lc 5:5
E Simão foi alvo das bênçãos de Deus
naquele momento. “E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e
rompia-se-lhes a rede” Lucas 5:6
Aprecie:
1. Simão
cedeu espaço pra Jesus.
O
sermão acontece de dentro do barco de Simão! Não da areia ou do outro barco,
ora, a historia relata que haviam dois barcos: “E viu estar dois barcos junto à
praia do lago” Lc 5:2a o que não deixa nada óbvio que Jesus usaria o
barco de Simão. Ora, Simão poderia simplesmente não ceder, havia outro barco..
Mas o barco que Jesus usa é o de Simão: “E, entrando num dos barcos, que era o
de Simão” Lc 5:3a. Simão permite que Jesus entre. Simão dá espaço
para Jesus e então a “casa” começa a ser preparada para uma grande mudança.
2. Simão
serviu a Jesus.
Além
de ceder o espaço para Jesus, Simão serve ao Cristo: E, entrando num dos
barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da terra; Lc
5:3 (grifo meu). Simão espera que Jesus entre e o afasta um pouco da
terra para que o sermão possa ser feito. É certo que não havia apenas Simão
ali. O cansaço lhe permitiria que pedisse a alguém que afastasse o Mestre um
pouco, como Ele havia pedido, mas é o próprio Simão quem serve a Cristo,
afastando-o, conforme havia sido pedido.
3. Simão
creu independente das circunstâncias ou das experiências
Ora,
quem garantiria a Simão que faria algum sentido em lançar a rede novamente se
não menos de um dia ele havia lançado e nada havia recolhido? Qualquer homem
natural (chamo aqui homem natural aquele que não conhece o sobrenatural e o impossível
de Deus, o homem sem fé) chamaria loucura, mas Simão creu no sermão! Simão cria
no que o Nazareno era capaz de fazer, sabia de quem era filho... ou pelo menos estava
prestes a conhecer!
Para que Simão pudesse contemplar as
benção que mal podia contar, foi necessário algumas ações da parte dEle para
com Jesus. Simão precisou dar espaço para Jesus, servi-Lo e CRER! Simão não
ficou sentado ao lado resmungado seu dia mal enquanto Jesus pregava, nem tão pouco
se recolheu e foi pra sua casa desanimado o bastante para dar ouvidos a
qualquer outra coisa. Com certeza desanimado, mas não vencido!
Simão teve a oportunidade de
engrandecer o nome de Deus através do seu comportamento fiel, pois seus amigos
viram as maravilhas de Deus em sua vida. Simão chamou-os para compartilhar de
tão grande benção, pois ele sozinho não daria conta.
Simão naquele dia:
1. Aprendeu a ser fiel a Deus.
2. Simão viu a grandeza e a Soberania
de Deus (que colocou os peixes em sua rede).
3. Simão aprendeu que os que confiam no
Senhor nunca ficam desamparados e os que obedecem a suas ordens serão dignos de
ser abençoados.
Que sejamos como Simão em nossas lidas diárias, que antes de sentar e
resmungar nossa falta de êxito, que possamos esperar em Deus o impossível acontecer
e que nossos amigos possam contemplar conosco QUÃO GRANDE É O NOSSO DEUS.
P.S: A história não acaba aqui. Continua
no próximo post.
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