quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

How he loves além da poesia musical

"How he loves" é sem dúvida uma linda canção, composta em cima de uma historia e que com toda a certeza conquistou nossos dias e nossa geração.
O que quero trazer aqui está longe de ser uma crítica, por favor, ao compositor, aos simpatizantes da mesma ou a qualquer coisa relacionada. O que eu quero trazer é mais profundo.

A música é sem duvidas bonita e como qualquer outra, nos emociona, principalmente quando bem tocada. Mas uma coisa é importante pensar.. Como sempre digo, não gosto da musica que é cantada, mas da música que é vivida, essa é adoração. (Usarei a tradução cantada pelo grupo "Diante do Trono")

Vamos compartilhar da letra abaixo antes que eu entre num verso em questão:

Tem ciúmes de mim
O Seu amor é como um furacão
E eu me rendo ao vento de Sua misericórdia
Então, de repente não vejo mais minhas aflições
Eu só vejo a glória
E percebo quão maravilhoso Ele é
E o tanto que Ele me quer
Oh, Ele me amou
Oh, Ele me ama
Ele me amou
Tem ciúmes de mim
O Seu amor é como um furacão
E eu me rendo ao vento de Sua misericórdia
Então, de repente não vejo mais minhas aflições
Eu só vejo a glória
E percebo quão maravilhoso Ele é
E o tanto que Ele me quer
Oh, Ele me amou
Oh, Ele me ama
Ele me amou
Me ama
Ele me ama
Ele me ama
Ele me ama
Somos Sua herança
E Ele o nosso galardão
Seu olhar de graça nos atrai à redenção
Se a graça é um oceano, estamos afogando
O céu se une à terra como um beijo apaixonado
Meu coração dispara em meu peito acelerado
Não tenho tempo pra perder com ressentimentos
Quando penso que Ele

O ponto que eu gostaria de comentar é esse, apenas uma frase: "Não tenho tempo pra perder com ressentimentos, Quando penso que Ele"
Esse louvor tocava na igreja quando fui alertada: "Não perde tempo com ressentimentos? Não tenho então provado eu que te amo?"
Queridos, as vezes temos feridas que vão tomando uma proporção, vão crescendo em tamanha velocidade e profundidade que não percebemos quanto ela tem ocupado de nossas vidas. E assim, passei por uma experiência de alerta. Não basta cantar essa bonita e famosa canção que diz coisas bonitas se eu não vive-las. Será mesmo que não temos perdido tempo com nossos ressentimentos, dores, murmurações, lágrimas...? Será que temos dado a Deus a glória que é devida? Será que realmente reconhecemos sua Glória e seu amor a ponto de não nos importarmos com ressentimentos e dores? Ou os acidentes diários tem calado nossa adoração, ainda que apenas um pouco?

Será que temos feita verdadeira a palavra que nos diz no livro de Romanos 8:38-39?
Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes,

39 nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Será que temos conseguido provar nossas palavras em adoração a Deus?
Adorador não é aquele que fala, mas aquele que o faz em espírito e em verdade, são esse que o Senhor procura. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
João 4:23

Não adiante oferecer a Deus a adoração que você acha que é necessária se ela nem alcança o coração do Pai. 

O QUE PODE TE SEPARAR DO AMOR DE CRISTO?
A luta para a conversão dos seus filhos? Do seu esposo? A dificuldade em trabalhar com os seus?

Irmãos queridos, que NADA, nem um 'ressentimentozinho' de nada possa te separar do amor de Cristo. Nem as mais profundas feridas e as maiores tribulações possa te afastar do amor de Cristo.  QUE NADA, NEM VOCÊ MESMO, TE AFASTE DO AMOR DE CRISTO.

Na doce Presença

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Salmos 23


Queridos de meu Pai,
Vamos refletir!

Esse aqui é conhecido não é mesmo?

O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.
Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.
Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias.

Salmos 23:1-6

No entanto, quero falar no momento apenas sobre o final do verso 4: "a tua vara e o teu cajado me consolam"
O Salmo 23 é um dos mais conhecidos, sobretudo pelo primeiro versículo que diz: "O Senhor é o meu pastor e nada me faltará"
Dentro desse verso, procuramos segurança para dizer que nada nos faltará porque O Senhor é o pastor de nossas vidas. E não fazemos errado. No entanto, o mesmo que bate no peito ao recitar o primeiro versículo e cobra de Deus providencias no momento da tribulação é o mesmo que ignora: "A tua vara e o teu cajado me consolam". O pastor usa tua vara para corrigir a ovelha e o teu cajado para traze-la ao caminho novamente, para guiá-la. Mas, quando o cajado nos encosta a pele, a ovelha vira bode e da coice, ou seja, não aceita a correção do Senhor. A mesma ovelha que cobra de Deus que nada lhe falte, é a mesma ovelha que não aceita repreensão. É como se ela dissesse: Senhor atenção: Eu vou, mas vou do meu jeito, no meu tempo e de acordo com as minhas vontades... e o Senhor nada vai me deixar faltar.
Não é assim! O salmo 23 tem belas promessas de cuidado, lembranças de misericórdia, de prosperidades, de paz... Mas as promessas todas são para as ovelhas do Senhor.
A ovelha segue seu pastor. Ou por acaso alguém já viu por aí um pastor seguindo uma ovelha, a seu tempo e de acordo com as vontades da ovelha?
Reivindicar as bençãos é fácil, mas se colocar no lugar de receber a benção, tem gosto amargo. As promessas de misericórdia, paz, prosperidades.. se dão as ovelhas que aceitam a vara e o cajado. Que aceitam ser trazidas de volta para junto de seu pastor. E até nisso há consequências boas, pois nos fala que a vara e o cajado NOS CONSOLAM!
Muitas vezes nos momentos de dor e aflição, quando tudo o que queremos é ir, o senhor com teu cajado nos diz fique! Mas isso basta para murmurarmos não é mesmo? No momento de dor, quando tudo o que ouvimos é uma repreensão, é o que basta para murmurarmos não é mesmo?
Precisamos não nos esquecer que o cajado traz consolo. Precisamos nunca nos esquecer que Deus exorta os que ama.  (Apocalipse 3:19)
Precisamos estar cientes que as promessas existem e são lindas, mas para todos aqueles que que creem e esperam no Senhor. Para todos aqueles que aceitam as correções, lhe são concedidas as promessas. Para todos aqueles que rejeitam a correção, resta apenas a misericórdia, essa que é a causa de não sermos consumidos (lamentações 3:22) mas as promessas são para os filhos, assim como a vida eterna.


Fique na Doce Presença